Parece que a casa de David Steiner se destacou como um verdadeiro exemplo de resiliência em meio à tragédia. Sua estrutura de concreto, telhado à prova de fogo e a presença do estuque claramente contribuíram para sua sobrevivência, enquanto outras construções de madeira não tiveram a mesma sorte.
Além disso, o esforço dedicado de mais de 20 bombeiros por 12 horas demonstra a importância da intervenção humana, aliada a medidas preventivas, para minimizar perdas em situações de desastres como esse. É um relato que evidencia tanto a importância de escolhas arquitetônicas quanto a coragem e dedicação das equipes de resgate.
Problemas graves de infraestrutura em imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), como rachaduras, infiltrações, fissuras e falhas em caixas de esgoto, têm gerado um aumento expressivo nas ações judiciais contra a Caixa Econômica Federal. Em 2024, o banco destinou mais de R$ 92,4 milhões para indenizações apenas na faixa 1 do programa, que beneficia famílias com renda de até R$ 2.850 e oferece subsídios de até 95% financiados pelo governo federal. Desde 2014, os gastos com indenizações já acumulam R$ 310 milhões.
De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), há atualmente cerca de 90 mil processos judiciais relacionados ao programa. Apenas no último ano, a Caixa enfrentou 8.500 novas ações envolvendo a faixa 1, conforme informações obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação.
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Enquanto equipes de resgate combatem os intensos incêndios florestais no sul da Califórnia, imagens impressionantes capturam aviões-tanque despejando uma substância vibrante, em tons de vermelho e rosa, sobre os subúrbios de Los Angeles.
Esse material, um retardante de fogo amplamente utilizado, cobre telhados, carros e calçadas, tornando-se uma cena característica na região. Na última semana, milhares de galões foram lançados para conter o avanço das chamas, segundo as autoridades.
O retardante, chamado Phos-Chek, é produzido pela empresa Perimeter e usado nos Estados Unidos desde 1963. Ele é o principal recurso de combate a incêndios do Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia e o mais amplamente aplicado no mundo, conforme um relatório da Associated Press de 2022.
Embora a fórmula exata do Phos-Chek seja sigilosa, a empresa revelou que ele é composto por 80% de água, 14% de sais semelhantes aos de fertilizantes e 6% de corantes e inibidores de corrosão. A coloração marcante serve como referência visual para pilotos e bombeiros, desvanecendo-se com a exposição ao sol, até assumir tons mais terrosos.
O produto é geralmente pulverizado em áreas de vegetação e solo suscetíveis ao fogo, criando uma barreira que impede a propagação das chamas. De acordo com o Serviço Florestal dos EUA, o Phos-Chek atua reduzindo a velocidade do incêndio ao resfriar os materiais combustíveis, diminuir o oxigênio disponível e alterar o comportamento dos inflamáveis devido à presença de sais inorgânicos.
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